Sarney descarta renúncia e diz ter “espírito bom”

Sarney comandou o início da sessão plenária desta segunda-feira

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O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), negou nesta segunda-feira que esteja disposto a se afastar do comando da Casa. Questionado se sofria pressões do filho, o empresário Fernando Sarney, para deixar o cargo, o peemedebista disse que "isso não existe".

"Estou com um espírito muito bom. Nunca deixei de estar confiante. Isso [renúncia] não existe", disse Sarney em uma rápida entrevista ao deixar o plenário do Senado.

O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), reiterou que Sarney não pretende se afastar do comando da Casa. "Isso [renúncia] nunca existiu. O Sarney está disposto, está firmíssimo para enfrentar todas as denúncias, tomou providências", disse Renan.

Em meio aos boatos de que pretende renunciar ao cargo, Sarney comandou o início da sessão plenária desta segunda-feira. Ele chegou quase 30 minutos atrasado e escalou seus principais aliados para estarem no plenário --como Renan e o senador Wellington Salgado (PMDB-MG).

Entre os senadores que discursaram, mas não fizeram menção à crise na instituição, estão Fernando Collor (PTB-AL), Paulo Paim (PT-RS) e o líder da minoria, Mario Couto (PSDB-PA) --que não trataram da crise.

O líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), também está no plenário, mas não falou. Sarney deixou o plenário antes que qualquer adversário político fizesse discursos cobrando o seu afastamento do cargo. Virgílio sentou atrás de Renan --que promete entregar representações contra o tucano no Conselho de Ética em resposta às denúncias que Virgílio fez no colegiado contra Sarney. Apesar de estarem próximos, Virgílio e Renan não se cumprimentaram.

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