Somente governadores e senadores terão lugar ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro no ato público em defesa da anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de Janeiro. O evento está marcado para o domingo, dia 6, e foi organizado com forte controle sobre a composição dos palanques.
"Trio um" será reservado a Bolsonaro, Malafaia e religiosos
O chamado “trio um” será exclusivo para o ex-presidente, o pastor Silas Malafaia — principal articulador do evento — e um grupo de líderes religiosos selecionados por ele. A configuração busca destacar figuras consideradas centrais para o discurso político-religioso que embala a manifestação.
Políticos de outras esferas terão espaço secundário
Deputados federais e estaduais, assim como prefeitos e vereadores, não terão acesso ao trio principal. Eles deverão acompanhar a mobilização em veículos de som posicionados atrás da estrutura principal, de forma a manter o foco no núcleo político-religioso da manifestação.
PL projeta 350 mil pessoas no evento
O Partido Liberal, legenda de Bolsonaro, estima que aproximadamente 350 mil pessoas devem participar do ato. A intenção é pressionar o Congresso Nacional a avançar com a proposta de anistia aos envolvidos nos atos considerados golpistas ocorridos em 8 de janeiro de 2023.