Saiba o que Eduardo Bolsonaro deixou na Câmara antes de pedir licença

Mesmo já estando nos Estados Unidos no dia da assinatura, Eduardo Bolsonaro registrou presença no plenário da Câmara, apesar de ter anunciado sua licença.

Eduardo Bolsonaro se afastou da Câmara para residir nos Estados Unidos.  | PlatôBR Política Eduardo Bolsonaro se afastou da Câmara para residir nos Estados Unidos. | Foto: PlatôBR Política
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Antes de oficializar sua licença da Câmara dos Deputados para residir nos Estados Unidos, Eduardo Bolsonaro assinou três requerimentos endereçados a ministros do governo Lula. Os documentos foram protocolados no dia 18, data em que o parlamentar também confirmou sua estadia no país onde anteriormente desejou atuar como embaixador.

Presença simultânea no Brasil e nos EUA

Mesmo já estando nos Estados Unidos no dia da assinatura, Eduardo Bolsonaro registrou presença no plenário da Câmara, apesar de ter anunciado sua licença. A iniciativa de enviar os requerimentos contou com a parceria de outros deputados do PL.

Os pedidos de informações 

Os requerimentos tiveram como alvos três ministérios do governo federal. Um deles, direcionado a Paulo Teixeira, titular da pasta do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, solicitou esclarecimentos sobre o remanejamento de R$ 750 milhões do orçamento para programas de agricultura familiar.

O segundo documento foi enviado ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, buscando informações sobre “eventuais providências a serem adotadas pelo Ministério e Polícias a respeito do ‘abril vermelho’ planejado pelo MST”.

Por fim, um terceiro requerimento foi encaminhado ao ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, questionando sobre a assinatura de um Memorando de Entendimento com a Venezuela nas áreas de agricultura e pecuária.

Motivos da licença

Eduardo Bolsonaro não estabeleceu uma data para retornar ao Brasil. Na semana anterior ao envio dos documentos, ele protocolou seu pedido de licença junto à Câmara, alegando motivos de saúde. Publicamente, no entanto, afirmou que a decisão foi tomada por receio de uma suposta perseguição.

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