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Saiba como é a cobertura milionária onde Collor cumpre prisão domiciliar

O imóvel na orla de Maceió tem piscina, vista para o mar e quatro suítes; ex-presidente usará tornozeleira eletrônica e terá visitação restrita

Collor cumpre prisão domiciliar em cobertura à beira-mar de Maceió | Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado e Reprodução/Google Street View
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O ex-presidente Fernando Collor de Mello deixou a prisão na última quinta-feira (1º) para cumprir pena em regime domiciliar. A nova “cela” do político condenado na Lava Jato é uma cobertura duplex de 600 metros quadrados, localizada em uma das áreas mais nobres de Maceió, avaliada em R$ 9 milhões. O imóvel de luxo, penhorado pela Justiça do Trabalho em 2024, agora serve como endereço da sua prisão domiciliar.

Situado no 6º andar do Edifício Chateau Larousse, na Avenida Álvaro Otacílio, bairro Jatiúca, o apartamento oferece vista privilegiada para o mar, piscina privativa, bar, quatro suítes, além de um quarto de empregada. São cinco vagas de garagem e uma série de ambientes distribuídos em dois andares, incluindo sala de estar, sala de jantar, gabinete, adega, varanda e terraços.

No processo judicial, consta que o primeiro pavimento do imóvel é composto por salas, copa/cozinha, despensa, área de serviço e três suítes, sendo uma máster. No andar superior, há mais uma suíte, além de área de lazer com piscina, dois terraços, bar e banheiros.

O imóvel está penhorado até 2028 para garantir o pagamento de uma dívida trabalhista de R$ 264 mil com um ex-funcionário da TV Mar, pertencente ao grupo ligado ao ex-presidente. Caso Collor descumpra o acordo, o apartamento poderá ser leiloado.

Condenação e mudanças no regime

Collor foi condenado a 8 anos e 10 meses por corrupção passiva e outros crimes no âmbito da Operação Lava Jato. Desde o dia 26 de abril, ele cumpria pena em uma cela especial em Alagoas, mas conseguiu autorização para prisão domiciliar após a defesa apresentar mais de 130 exames médicos que comprovam doenças como Parkinson, transtorno bipolar e privação crônica de sono.

Agora, aos 75 anos, o ex-presidente deverá usar tornozeleira eletrônica, está proibido de deixar o país, teve os passaportes suspensos e só poderá receber visitas de seus advogados. Em 2022, o imóvel não foi declarado à Justiça Eleitoral, embora tenha aparecido na declaração de 2018, avaliado em R$ 1,8 milhão.

Além da cobertura em Maceió, Collor já teve uma mansão penhorada em Campos do Jordão, também para quitar dívidas trabalhistas.

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