A sabatina do ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB-MA), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, já se destaca como um dos temas mais discutidos na rede social X (antigo Twitter), mesmo antes de seu início. Apoiadores e oposição à indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o Supremo Tribunal Federal (STF) lançaram as hashtags #DINOSIM e #DinoNoSTFNao, que já conta com mais de 126 mil publicações.
Apesar do momento tenso, os simpatizantes do governo estão confiantes de que obterão entre 45 e 53 votos a favor da nomeação no dia da sabatina de Dino. Já do lado da oposição, a esperança é de que cerca de 30 senadores se manifestem contra, um número que, embora represente uma relativa força, ainda seria insuficiente para impedir a escolha de Lula para o STF.
Entre as publicações, um internauta expressou: "#DINOSIM para fazer a rataiada voltar pros esgotos". Outro comentário destacou: "Flávio Dino é ministro da Justiça, foi juiz e governador do Maranhão por dois mandatos. Em 2022, elegeu-se senador. Grande nome para o Supremo Tribunal Federal".
Porém, além do teor político, as hashtags também foram utilizadas em postagens que perpetuam a gordofobia contra o ministro da Justiça. Em uma delas, o magistrado é comparado ao personagem Dino da série "Família Dinossauro", a qual não vale ser mostrada nesta matéria por respeito ao ministro.
Confira algumas publicações:
Sabatina
Quanto à sabatina no Senado, o presidente da CCJ, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), optou por conduzir as sabatinas dos indicados de Lula para o STF e para a Procuradoria-Geral da República (PGR) simultaneamente. Dessa forma, Flávio Dino e o subprocurador-geral Paulo Gonet serão questionados em uma mesma sessão pelos senadores.
Apesar da avaliação conjunta e dos pareceres favoráveis dos relatores, nos bastidores, a previsão é de que os questionamentos recaiam mais sobre Dino do que sobre Gonet. A oposição planeja transformar a sabatina de Dino em uma extensão da CPI dos Ataques Golpistas, focando em temas relacionados ao Ministério da Justiça, como a ausência de imagens do circuito interno do Palácio do Planalto no dia dos atos golpistas, o recebimento de alertas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e a atuação da Força Nacional.
A tendência é que Dino enfrente mais resistências do que Cristiano Zanin, com a oposição buscando demonstrar força, mesmo reconhecendo a dificuldade em derrotar o governo.
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