Chega ao fim neste domingo (17) o mandato de Rodrigo Janot à frente da Procuradoria Geral da República (PGR). Após quatro anos de atuação, Janot deixa o comando do Ministério Público Federal e Raquel Dodge assume o cargo na segunda-feira. Sob a gestão dele que contou com 10 investigadores, a Operação Lava Jato abriu no STF 137 investigações.
Os alvos das investigações: 1 presidente (Michel Temer); 4 ex-presidentes; 93 parlamentares (63 deputados federais e 30 senadores); 6 ministros do governo Temer; 2 ministros do Tribunal de Contas da União (TCU).
Também são investigadas no Supremo mais de uma centena de pessoas sem o chamado foro privilegiado – como lobistas, doleiros, ex-diretores de estatais e políticos sem mandato envolvidos com as autoridades suspeitas. Outras dezenas de pessoas, inicialmente investigadas no STF, tiveram os casos remetidos para instâncias inferiores após perda do foro privilegiado.
Fora a Lava Jato (relacionada a desvios de recursos de Petrobras, Eletrobras, Caixa e fundos de pensão, principalmente), o Ministério Público também investigou, sob o comando de Janot, outros esquemas de corrupção.