Roberto Jefferson se queixa de ser chamado de ‘delator’; mágoa

Condenado a 7 anos e 14 dias, Jefferson trancou-se em seus rancores.

Roberto Jefferson | Divulgação
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À espera da decisão de Joaquim Barbosa ?prisão domiciliar ou sistema prisional??, Roberto Jefferson ergue-se do desânimo existencial para revelar sua grande mágoa. Não suporta ser chamado de ?delator? ou ?mensaleiro?.

Nesta segunda-feira, plugado à internet, Jefferson anotou que, desde 2005, quando contou à repórter Renata Lo Prete que um ?carequinha? de Minas distribuía dinheiro à base aliciada do governo petista, o número de amigos ?só fez aumentar?.

?São muitos" os amigos, escreveu Jefferson, ?com um detalhe: são? ocultos. Em privado, ?o país muito me deve?, ?um homem de coragem?, etc.; às claras, ?delator?, ?mensaleiro? (logo eu, que denunciei a prática a Lula e a ministros do governo). Coisas do Brasil? Não, do ser humano.?

Condenado a 7 anos e 14 dias, Jefferson trancou-se em seus rancores. No exílio de Comendador Levy Gasparian, cidade assentada no Sul do Rio de Janeiro, o pivô do escândalo parece buscar a presença numerosa de um amigo real. Começa a se dar conta de que, no ostracismo, o amigo é uma desesperada utopia.

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