O Supremo Tribunal Federal (STF) está prestes a decidir sobre um processo de mais de 20 anos que questiona a implementação do fator previdenciário, uma ação que pode impactar a revisão da vida toda no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A revisão, aprovada em dezembro de 2022 por 6 votos a 5, é um processo judicial no qual os aposentados buscam a correção do benefício, incluindo salários antigos no cálculo da renda previdenciária.
A tese da revisão da vida toda é contestada pela Advocacia-Geral da União (AGU), que pede a anulação da decisão e o retorno do caso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Inicialmente previsto para 1º de fevereiro, o julgamento foi adiado para 28 de fevereiro, quando também será incluída na pauta a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 2.111, que questiona o fator previdenciário.
O fator previdenciário, criado em 1999, tinha o propósito de limitar os pedidos de aposentadoria, mas acabou por diminuir o valor dos benefícios. A revisão da vida toda busca corrigir distorções ao permitir que o aposentado inclua no cálculo salários antigos, anteriores a julho de 1994.
O julgamento, aguardado para 28 de fevereiro, analisará os embargos de declaração, que visam esclarecer pontos da decisão anterior. A preocupação dos advogados que defendem a revisão é com o voto do ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF, na ação do fator previdenciário. A decisão sobre a inconstitucionalidade do fator pode influenciar o direito à revisão da vida toda.
A revisão da vida toda é uma importante questão para os aposentados do INSS, proporcionando a correção do benefício com base em salários mais antigos. A decisão do STF poderá impactar diretamente milhares de brasileiros que aguardam a definição sobre esse direito previdenciário. O tema é complexo, envolvendo aspectos técnicos e jurídicos, e sua resolução terá impactos significativos para os beneficiários da previdência social no país.
Para mais informações, acesse MeioNorte.com