Na esteira das recentes matérias veiculadas pela Revista Veja, a conselheira Rejane Dias, do Tribunal de Contas do Estado do Piauí, emitiu uma nota de esclarecimento destacando a ausência de processos contra si, conforme afirmado pela Polícia Federal. A ex primeira-dama do Piauí alega a incompetência do juiz no caso, respaldada por recurso no STF.
"Não é por acaso, é por má fé e coisa pior, que esquecem-se de citar que nunca respondi a nenhum processo criminal, tive minhas contas aprovadas junto a todos os órgãos de controle e fiscalização", frisou.
Rejane Dias ressalta sua dedicação ao serviço público e êxitos na evolução da educação no Piauí, enfatizando a aprovação de suas contas por órgãos de controle e fiscalização.
A ex-deputada federal contesta abusos durante investigações, destacando ilegalidades cometidas pelo mesmo juiz que agora se declara incompetente após seis anos. Rejane Dias reafirma a legalidade de seus atos, refutando participação em agendas com empresários citados.
Quanto à matéria em questão, a conselheira aponta vazamento de informações sigilosas, questionando a inversão de valores e deturpação da realidade. Ela destaca que a ação do Ministério Público não foi recebida pelo Judiciário, reafirmando não ser ré em nenhum processo por desvio de conduta.
"Por fim, a Ação manejada pelo Ministério Público não foi recebida pelo Judiciário e ainda sequer me foi dado a oportunidade de justificar as levianas imputações, tomando conhecimento em matéria de meio de comunicação sensacionalista, me impondo a reafirmar que não sou ré em nenhuma ação por desvio de conduta".
Encerrando a nota, Rejane Dias expressa confiança na democracia e no judiciário para reparar injustiças, comprometendo-se a adotar todas as medidas judiciais cabíveis contra ataques e crimes cometidos ela.
Confira a nota na íntegra:
Em resposta a reportagem publicada na Revista Veja intitulada: “Esposa de Ministro é acusada de corrupção no governo Piauí”, e em respeito às pessoas de quem sempre merecemos a confiança, é importante esclarecer que a investigação sempre foi conduzida com o intuito de atingir a honra e a imagem da conselheira Rejane Dias e do seu esposo, o então governador do Estado do Piauí e hoje senador Wellington Dias, que não é nem parte em nenhum processo.
Há declaração da Polícia Federal que não há processos contra mim.
Há recurso meu no STF, com parecer do Procurador Geral da República, pedindo nulidade do processo de busca e apreensão feito na época, por reconhecer a incompetência do juiz para o caso ( e agora, 6 anos depois, é o próprio juiz que passou a reconhecer a sua incompetência para o caso).
É preciso esclarecer pontos importantes que deverão ser levados em consideração por todos que conhecem o meu trabalho e dedicação ao serviço público, com resultados reconhecidos para evolução da educação no Piauí, e ao zelo com as obrigações de mandatos e gestora.
Não é por acaso, é por má fé e coisa pior, que esquecem-se de citar que nunca respondi a nenhum processo criminal, tive minhas contas aprovadas junto a todos os órgãos de controle e fiscalização e aqui cito: não possuo nenhuma condenação e estas contas citadas foram aprovadas junto ao Tribunal de Contas do Estado do Piauí, ao Tribunal de Contas da União, Controladoria Geral da União e Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, e que são órgãos que analisam a aplicação do dinheiro público na educação.
Desde o início da espetacularização das operações policiais, fui vítima de ataques vis que tentaram a todo momento criar uma realidade paralela aos fatos verdadeiros que ensejam minha vida pública e que foram dia após dia sendo comprovados como falsos, baseadas em fakes, e esclarecidos a partir de perícias e documentos !
Espetacularizações policiais feitas às vésperas de eleições e com o único intuito de gerar repercussão política negativa para influenciar nos pleitos, também derrotados, não foram aceitas e serão combatidas com a força de demandas judiciais com o fito claro de impedir estes e mais abusos.
É de imprescindível importância trazer uma breve rememoração dos fatos nessa nota de esclarecimento, senão vejamos:
O mesmo juiz de primeira instância, que a época determinou medidas judiciais contra o meu mandato de Deputada Federal, inclusive invadindo minha casa e meu gabinete na época na Câmara Federal, ou seja, em claro abuso de autoridade, cometendo várias ilegalidades, é o mesmo que após 06 anos se declara incompetente para o meu caso e determina o envio dos autos ao Superior Tribunal de Justiça, fato esse incongruente, mas que prova arbitrariedades que vivi .
A ação protocolada, propositalmente não leva em consideração que os Tribunais já descartaram o superfaturamento, e que todos os atos por mim praticados durante a gestão o fiz dentro da legalidade, e em perícias foi demonstrados que jamais houve minha participação em qualquer agenda com empresários citados.
Quanto aos argumentos da matéria aqui rebatida, são calcados em informações judiciais sigilosa, que ainda não tive sequer acesso, na velha e criminosa prática de vazamentos, e demonstram uma inversão de valores e uma deturpação da realidade.
Por fim, a Ação manejada pelo Ministério Público não foi recebida pelo Judiciário e ainda sequer me foi dado a oportunidade de justificar as levianas imputações, tomando conhecimento em matéria de meio de comunicação sensacionalista, me impondo a reafirmar que não sou ré em nenhuma ação por desvio de conduta.
Certo que terei o mesmo espaço quando da matéria acusatória, afirmo que tomarei todas as medidas judiciais cabíveis contra os ataques, crimes cometidos contra mim, dentre eles, abuso de autoridade e de pessoas da imprensa que o Brasil já conhece, partidária e acostumada a vender espetáculo e sensacionalismo.
Acredito na democracia e confio que pela democracia e no cumprimento da constituição e da lei, confio em reparos pelo judiciário, colocando estes que me atacam no seu devido lugar!
Teresina-PI, 15 de dezembro de 2023