Quem é: ex-ajudante de ordens da Presidência, tenente-coronel do Exército (afastado das funções na instituição);
Mauro Cid fazia parte do "núcleo crucial" junto com Bolsonaro e os outros seis denunciados. Mas tinha "menor autonomia decisória", por cumprir ordens do ex-presidente.
O militar também atuou como porta-voz do ex-presidente, transmitindo orientações aos demais integrantes do grupo.
Além disso, trocou mensagens com outros militares investigados para obter, inclusive com a ação de hackers, material para colocar em dúvida o processo eleitoral.
Cid tinha, em seu celular, documento datado de novembro de 2022. O material era uma minuta a ser assinada por representante de partido político, com informações sobre suposta fraude nas urnas.
Também tinha, no mesmo aparelho, documento que seria um discurso de Bolsonaro após o golpe. Participou de diálogos em que se tratou do plano "Punhal Verde e Amarelo".