Quem é Renato Duque, ex-diretor da Petrobras condenado a 98 anos por corrupção

A atuação de Renato Duque na Petrobras e seu envolvimento no escândalo da Lava Jato fizeram dele um dos primeiros alvos de alto escalão da operação Lava Jato

Renato Duque, ex-diretor da Petrobras, sendo preso pela Polícia Federal | Montagem/MeioNews
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Renato de Souza Duque, engenheiro e ex-diretor de Serviços da Petrobras, é uma figura central no escândalo da Operação Lava Jato. Condenado em 2015 por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, Duque foi sentenciado a mais de 70 anos de prisão. Na quinta-feira (18), a Justiça Federal de Curitiba emitiu um novo mandado de prisão contra ele, exigindo o cumprimento de uma pena total de 98 anos em regime fechado.

Renato Duque, ex-diretor da Petrobras, sendo preso pela Polícia Federal - Foto: Reprodução

preso em março de 2015

Duque foi preso inicialmente em março de 2015 e enfrentou seis processos judiciais. No entanto, uma decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) resultou em sua libertação após cumprir cinco anos em regime fechado. Durante seu período como diretor da Petrobras, de 2003 a 2015, Duque se envolveu em um esquema de propinas que beneficiava figuras políticas de destaque, como Antonio Palocci e José Dirceu.

escândalo da Lava Jato

A atuação de Renato Duque na Petrobras e seu envolvimento no escândalo da Lava Jato fizeram dele um dos primeiros alvos de alto escalão da operação. Em novembro de 2014, durante buscas em sua casa, Duque expressou sua indignação com a situação, dizendo ao seu advogado: "Que país é esse?". A nova ordem de prisão reafirma as acusações de corrupção passiva, associação criminosa e lavagem de dinheiro contra ele.

Renato Duque, ex-diretor da Petrobras - Foto: Reprodução

corrupção passiva e lavagem de dinheiro

Renato Duque deixou a prisão em março de 2020, após colocar uma tornozeleira eletrônica, e se mudou para o Rio de Janeiro. A primeira condenação ocorreu em 2015, durante a 10ª fase da Lava Jato, resultando em uma pena de 20 anos e 8 meses por associação criminosa. Em menos de um ano, ele foi novamente condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, acumulando mais de 20 anos de prisão.

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