PT crava que Jojo Toddynho espalha fake news sobre R$ 1,5 mi: “Organização criminosa”

A subcelebridade sem apresentar evidências, afirmou que artistas envolvidos em campanhas políticas teriam recebido dinheiro.

Jojo Toddynho fez afirmações polêmicas em podcast da extrema-direita. | REPRODUÇÃO
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O Partido dos Trabalhadores (PT) refutou a alegação feita pela influenciadora Jojo Toddynho de que teria recebido uma proposta de R$ 1,5 milhão para apoiar Luiz Inácio Lula da Silva durante as eleições de 2022. A declaração foi feita pela cantora em uma entrevista à plataforma Brasil Paralelo, onde, sem apresentar evidências, afirmou que artistas envolvidos em campanhas políticas teriam recebido dinheiro.

“Me ofereceram R$ 1,5 milhão para fazer campanha quando o Lula veio como candidato a presidente, e eu falei que não”, disse Jojo Toddynho. A influenciadora também alegou que não foi a única abordada. “Muitas pessoas. Todos os artistas que fizeram campanha política ganharam money”, completou.

Em resposta, o PT divulgou uma nota desmentindo a acusação, classificando-a como falsa

“A campanha eleitoral do presidente Lula nunca fez qualquer proposta de participação remunerada para Jojo Toddynho em atos de apoio. A notícia falsa foi divulgada numa plataforma de extrema direita, no momento em que Bolsonaro e sua organização criminosa foram indiciados por tentativa de golpe e plano para assassinar Lula”, afirmou o partido.

Investigação sobre tentativa de golpe

A polêmica surge em meio à repercussão do indiciamento de 37 pessoas pela Polícia Federal (PF), incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro e figuras de alto escalão, como o general Walter Braga Netto e o ex-chefe da Abin, Alexandre Ramagem. A investigação aponta que o grupo teria planejado ações para impedir a posse de Lula e do vice, Geraldo Alckmin, além de organizar ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF).

De acordo com a PF, também havia um plano para eliminar o presidente Lula, Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes, o que teria contado com o conhecimento de Bolsonaro, segundo as acusações.

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