PT “briga” com PMDB pela vaga de vice de governador Wilson Martins

Proposta será discutida durante reunião petista a ser realizada nesta quarta-feira

Wilson Martins | Hélvio Meneses

Nesta quarta-feira, cerca de 150 delegados petistas se reunirão para traçar as estrategias do partido para as eleições deste ano. A proposta a ser levada a discussão é o apoio do partido para a candidatura do governador Wilson Martins (PSB), bem como os cargos que o Partido dos Trabalhadores pretendem pleitear com a aliança. A tendência do partido é apoiar a candidatura de Martins, buscando a vaga de vice-governador.

De acordo com o deputado federal Nazareno Fonteles (PT) o partido merece credibilidade por vim demonstrando um posicionamento firme de apoio à candidatura de Martins ao Governo do Estado. Sem poupar críticas aos peemedebistas, Fonteles ressaltou que a indicação do nome do candidato a vice-governador na chapa governistas é o ?mínimo que o partido pode reivindicar?. ?Não tem sentido o PMDB que, namora de um lado e outro merecer mais credibilidade que nós que temos um posicionamento firme de apoio?, alfinetou.

As indecisões do PMDB não passaram despercebidas pelo deputado petista. De acordo com ele, a estratégia dos peemedebistas em negociar apoio com todos os candidatos, demonstra que o partido poderá não ser ?fiel? e que apenas parte do partido seguirá o que for acordado. Por conta disso, o parlamentar afirmou que a outra vaga de senador para o PMDB ?já está de bom tamanho?. ?Com o PT na vice, sobra a vaga de senador. Se eles sempre saem divididos. Não podem ser tratados como um partido orgânico, disciplinado?, opinou, mostrando-se descrente na ?união dos peemedebistas? nas eleições deste ano.

Já a ala radical do PT não descarta uma ?briga? pelo lançamento de uma candidatura própria do partido. Mesmo reconhecendo que ainda há divergências entre os membros petistas, Nazareno afirma que a decisão aprovada na reunião desta quarta-feira, será seguida por todos os membros petistas. ?A decisão a ser tomada será discutida e votada entre 150 delegados. Não será seguida apenas por uma parte dos membros. O PT vai inteiro apoiar o Governo e não uma parte como vai acontecer com o PMDB?, finaliza. (M.M)

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