Prevista para outubro de 2010, a obra de transposição do rio São Francisco ainda tem obras paradas, resumida, em alguns trechos, a estacas de madeira, conforme revela reportagem de Hudson Corrêa e Sérgio Lima --enviados especiais a Pernambuco e à Paraíba-- publicada na edição deste domingo da Folha.
Entre os dias 12 a 17 de dezembro do ano passado, a Folha percorreu municípios na rota da transposição. Um ano e meio após ser iniciada, a parte mais avançada do projeto consiste em canais e reservatórios construídos pelo Exército nos dois trechos onde haverá captação da água no rio, em Cabrobó e Floresta.
Considerada uma das principais vitrines do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), a as obras tem dois eixos: o norte, que parte de Cabrobó, com 426 km de extensão, e o leste, de Floresta, com 287 km.
Para tentar entregar a maior parte do projeto dentro do previsto, o ministério da Integração Nacional, responsável pela transposição, tenta agora substituir as estacas por obras. O governo admite atrasos, mas diz que a construção será acelerada.