Apesar da crise política no Brasil e sob a acusação de corrupção passiva pela Procuradoria-Geral da República (PGR), o presidente Michel Temer disse que volta ao país “tranquilíssimo” após a viagem a Hamburgo, na Alemanha, para participar da cúpula do G-20, grupo das maiores economias do mundo.
Nos últimos dias, multiplicaram-se os sinais de defecções em sua base aliada para a votação da denúncia da PGR no Congresso e também mudou a previsão do mercado em relação a sua permanência no cargo. Mesmo assim, o presidente resumiu em uma palavra seu estado de espírito.
"Tranquilíssimo", disse, mostrando o polegar em sinal de positivo, ao revelar otimismo na continuidade de seu governo: "Vou continuar trabalhando pelo país, fazer a economia crescer como está crescendo, sem nenhum problema, e fazendo com que todos fiquem em paz", concluiu ao deixar seu hotel em direção ao centro de convenções do G-20.
Durante as reuniões da cúpula do G-20, Temer tentou passar uma sensação de tranquilidade. Na última sexta-feira, o presidente buscou falar da situação econômica do país. Em um vídeo publicado em sua conta no Twitter, Temer cometeu uma gafe ao afirmar que estaria "fazendo voltar o desemprego."