Presidente de partido é acusado de ameaçar de morte dirigentes por causa de aliados

Caso está no TSE. Ex-vice presidente diz ter sido obrigada a renunciar para não “frequentar cemitério”.

Roberto Avalanche | Reprodução
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Leonardo Avalanche, presidente do PRTB, responde ação na Justiça Eleitoral na qual é acusado de coação, ameaça de morte, fraude e suborno.

A ex-vice presidente do partido, Rachel Carvalho, é a principal patrocinadora da ação. Ela afirma, ao lado de outros ex-dirigentes, que foi ameaçada de morte por Avalanche para renunciar ao cargo. Assim, ele poderia entregar o posto a pessoas de sua proximidade.

Rachel registrou boletim de ocorrência e lavrou depoimento em cartório, assim como outros ex-dirigentes do PRTB. Ela também anexou ao caso conversas de WhatsApp com auxiliares de Avalanche, na qual relata ter sido ameaçada.

O processo, com os depoimentos e as cópias de conversas no aplicativo de mensagens, foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia 19 de julho e corre sob sigilo. A relatoria do caso foi sorteada ao ministro Nunes Marques, mas em função do pedido de liminar feito em julho, ficou nas mãos da presidente da corte, a ministra Cármen Lúcia.

Avalanche já foi gravado dizendo ter proximidade com o PCC. Ele também foi flagrado embarcando em aeronave com pessoas apontadas como integrantes do crime organizado. Ele é o presidente do partido pelo qual Pablo Marçal disputa a Prefeitura de São Paulo.

No depoimento à polícia, Rachel Carvalho disse ter sido procurada por uma interlocutora de Avalanche. Na conversa, a enviada teria dito que ela deveria renunciar “sob pena de frequentar mais o cemitério”.

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