Prefeituras alertam para risco de contaminação após queda de ponte entre MA e TO

A medida foi motivada pelo risco de contaminação causado pela presença de caminhões-tanque que transportavam ácido sulfúrico e defensivos agrícolas e caíram no rio durante o incidente

Queda de ponte entre MA e TO | Reprodução/Folha de SP
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As prefeituras de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA) emitiram alertas para que os moradores evitem contato com as águas do rio Tocantins após a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os dois estados. A medida foi motivada pelo risco de contaminação causado pela presença de caminhões-tanque que transportavam ácido sulfúrico e defensivos agrícolas e caíram no rio durante o incidente. As autoridades alertaram para possíveis intoxicações, queimaduras e outros problemas de saúde, especialmente entre a população ribeirinha.

uma pessoa morta e 10 desaparecidas

O acidente, ocorrido na tarde do último domingo (22), deixou ao menos uma pessoa morta, uma ferida e dez desaparecidas. Lorena Ribeiro Rodrigues, 25 anos, foi identificada como vítima fatal. Um homem de 36 anos foi resgatado com vida e levado ao hospital em Estreito (MA), com uma fratura na perna. Entre os desaparecidos estão duas crianças, duas mulheres, um mototaxista e sua passageira, além de quatro motoristas de caminhão, dois dos quais transportavam ácido sulfúrico.

As buscas no local foram suspensas pelo Corpo de Bombeiros do Tocantins no início da noite de domingo devido ao risco de contaminação química. A retomada dos trabalhos depende da chegada de equipes especializadas, informou a Polícia Militar. Enquanto isso, uma área continua isolada para evitar novos acidentes e garantir a segurança da população e dos socorristas.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) declarou que irá investigar as possíveis causas da queda da ponte e avaliar os danos estruturais. O episódio gerou preocupação nas comunidades locais, que dependem da travessia para deslocamento e transporte de mercadorias. As Autoridades seguem monitorando a situação para evitar maiores impactos ambientais e sociais.

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