O prefeito de Miraí, Adaelson Magalhães (Republicanos), e o secretário municipal de obras, José Luiz Tacone, foram acusados pelo Ministério Público de desviar recursos públicos para realizar obras em um córrego localizado na fazenda do prefeito.
De acordo com a denúncia da Procuradoria de Justiça Especializada em Ações de Competência Originária Criminal (PCO), a intervenção foi realizada em julho e agosto do ano passado, alegadamente para combater o mosquito Aedes aegypti. No entanto, a verdadeira intenção seria aumentar o valor do imóvel e prepará-lo para a Exposição Agropecuária de Miraí 2023.
O Ministério Público também informou que a obra causou um prejuízo de R$ 49.322,46 aos cofres públicos.
Em resposta, a Prefeitura de Miraí afirmou que não foi notificada oficialmente sobre a denúncia e reafirmou seu compromisso com a transparência e o interesse público. A prefeitura se declarou pronta para colaborar com as autoridades na investigação.
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) também solicitou a condenação de ambos os acusados por crime de responsabilidade, que envolve o uso indevido de bens, rendas ou serviços públicos.