Prefeito é acusado de cometer crimes sexuais contra jovem em carro oficial

Além desse caso, segundo as investigações, o prefeito teria coagido e pressionado servidoras públicas, além de assediá-las e importuná-las sexualmente.

Prefeito de Pedra Bonita é acusado de crimes sexuais | Divulgação/Prefeitura
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O prefeito do município de Pedra Bonita (Minas Gerais), Sebastião de Oliveira, do Partido dos Trabalhadores (PT), foi alvo de acusações do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) por supostamente cometer crimes sexuais utilizando um veículo oficial da prefeitura. Segundo a Ação Civil Pública movida pelo MP, Oliveira teria utilizado um carro oficial em março de 2022 para se encontrar com uma estudante em Matipó, cidade da região da Zona da Mata.

De acordo com o MP, o prefeito teria abordado a estudante, convidando-a a entrar no veículo para tratar de assuntos profissionais. Posteriormente, ele teria levado a vítima para um local isolado em uma Toyota Hilux, onde, utilizando-se de força física e ameaças, a teria obrigado a manter relações sexuais sem o seu consentimento.

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Além desse caso, o Ministério Público também mencionou outras acusações de crimes sexuais cometidos por Sebastião de Oliveira contra mulheres. Segundo as investigações, o prefeito teria coagido e pressionado servidoras públicas, além de assediá-las e importuná-las sexualmente. Entre as vítimas estariam uma servidora contratada da prefeitura e uma conselheira tutelar do município.

O prefeito foi afastado no início de junho por decisão judicial decorrente de outra investigação conduzida pelo Ministério Público, na qual também foi acusado de estuprar uma funcionária dentro de um veículo oficial da prefeitura. Em virtude do afastamento, o vice-prefeito Paulinho do Sindicato, do Partido Socialista Brasileiro (PSB), assumiu o comando da prefeitura de Pedra Bonita.

Em resposta às acusações, Sebastião de Oliveira divulgou uma nota afirmando que as denúncias são falsas e que está recorrendo da decisão de afastamento. A defesa do prefeito ressaltou que medidas processuais e recursos estão sendo tomados para reverter essa situação, pois alega que as acusações serão refutadas durante o curso do processo. A defesa também afirmou que a decisão de afastamento não é definitiva e que confiam que as instâncias superiores irão restaurar a vontade popular expressa nas urnas.

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