O prefeito de Maricá (RJ), Washington Quaquá (PT), anunciou na última segunda-feira (31/3) sua intenção de armar a Guarda Municipal e criar uma unidade especializada para combater a criminalidade no município. A proposta, segundo ele, vem sendo discutida desde o início de sua gestão e visa fortalecer a segurança pública.
Postura rígida contra facções
Em um vídeo publicado nas redes sociais, Quaquá enfatizou que a medida tem como principal objetivo impedir que criminosos estabeleçam domínio sobre as comunidades locais.
“Não toleraremos bandido com barricada e fuzil para oprimir morador e tomar a casa de morador”, afirmou o prefeito. Ele também ressaltou a necessidade de uma atuação mais firme contra facções criminosas.
“Bandido que entrar nas articulações do Estado, que deve dar vida boa para as pessoas, vai para a vala”, declarou Quaquá.
Secretaria de Segurança assumirá implementação
O prefeito informou que o armamento da Guarda Municipal será conduzido pelo secretário de Segurança Pública do município, coronel Veras. A cidade também contará com um grupamento especial, equipado com fuzis e viaturas blindadas, para operar em regiões vulneráveis.
Contexto estadual e apoio a medidas semelhantes
A proposta de Maricá segue uma linha similar à debatida no Rio de Janeiro. Na capital, o prefeito Eduardo Paes (PSD) apoia um projeto que autoriza a Guarda Municipal a portar armas de fogo. O texto, assinado por 21 vereadores, deve ser votado em breve na Câmara Municipal.
Inicialmente, Paes propôs a criação da Força de Segurança Municipal (FSM), mas recuou e permitiu que os vereadores elaborassem a proposta. Ele, no entanto, manteve um projeto complementar para contratar até 4,2 mil agentes temporários, com contratos de até seis anos.