“Praticamente não fizemos licitações”, revela secretário de Educação

Com as dificuldades enfrentadas nos últimos meses pelo Estado do Piauí, os servidores públicos demonstram preocupação quanto ao pagamento dos salários.

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Com as dificuldades enfrentadas nos últimos meses pelo Estado do Piauí, os servidores públicos demonstram preocupação quanto ao pagamento dos salários.

Em entrevista ao Jornal Meio Norte, o secretário de Educação, Alano Dourado, procurou tranquilizá-los e revelou os esforços realizados para cumprir com as obrigações. "Não há por que os funcionários temerem. Nós praticamente não fizemos licitações, com relação às obras fizemos apenas 5 licitações em casos extremamente graves", disse.

Em relação a obras, cerca de 400 estão em andamento, porém Dourado indicou que todas são uma herança dos governos anteriores. O que nós fizemos foi focar nas 400 obras já existentes da Secretaria de Educação. A gente teve toda a cautela e tem um número muito pequeno de licitações, procuramos analisar onde realmente precisava ser feito", sintetizou.

O secretário apontou que a área sofre com a grande demanda e os recursos escassos, ampliando a necessidade de que todos os passos sejam dados com cautela. "Acontece que nós temos uma situação de demanda enorme, e por essa questão de economia, recursos limitados, necessidades limitadas", impôs.

Ainda no sentido das verbas destinadas à educação, Dourado apontou que o FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica) repassa R$ 50 milhões, mas as dotações acabam sendo insuficientes.

"Pra você ter uma ideia, a educação recebe R$ 50 milhões do FUNDEB e tem uma folha de mais de R$ 60 milhões, então só para o pagamento da folha, nós demandamos R$ 15 milhões por mês e para manter a estrutura mínima da Secretaria são mais R$ 10 milhões do Tesouro", complementou.

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