A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, participou de um almoço na casa do senador Francisco Dornelles (PP-RJ), presidente da legenda, onde foi oficializado o apoio formal do Partido Progressista à presidenciável.
Estavam presentes no encontro o ministro das Cidades Márcio Fortes (PP), o governador de Goiás Alcides Rodrigues (PP), os senadores recém-eleitos Ciro Nogueira (PP-PI) e Benedito de Lira (PP-AL) e o deputado federal Mário Negromonte (PP), ex-líder do PP na Câmara.
Ao anunciar um novo apoio à sua candidatura, a ex-ministra-chefe da Casa Civil cometeu um ato falho chamando o PP de ?Partido Popular? em vez de Partido Progressista. ?Para mim é muito importante o apoio do Partido Popular?, disse a petista.
Segundo Dornelles, a legenda pediu que fossem incluídos quatro pontos no programa de governo da candidata. São eles: desoneração do investimento, alteração no Super Simples para beneficiar médias, pequenas e microempresas, uma forma de agilizar o atual sistema comercial e, por fim, um programa que promova uma profunda alteração no que se refere a desburocratização de empresas.
A candidata disse que apoiou as sugestões da legenda aliada e frisou que já defendia a criação do Ministério das Pequenas e Médias Empresas. ?A eficiência da máquina pública é a ordem do dia de hoje?, disse Dilma, que compareceu a reunião acompanhada do ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci, e do deputado federal José Eduardo Cardozo (PT-SP), seus coordenadores de campanha.
No primeiro turno, 22 diretórios estaduais do PP apoiaram a candidatura de Dilma, três (Minas, Paraná e Rio Grande do Sul) deram apoio ao candidato tucano e dois deles, São Paulo e Santa Catarina, se mantiveram neutros com relação aos presidenciáveis.
Questionada sobre as pesquisas de intenção de voto divulgadas ontem (Vox Populi e Ibope) e hoje (CNT/Sensus, que apontou empate técnico entre a petista e José Serra, do PSDB), Dilma disse que assim como no primeiro turno, não comentaria os resultados.