Por onde anda Eduardo Cunha, deputado que abriu impeachment de Dilma

Em 2 de dezembro de 2015, após romper com o governo, Cunha abriu o processo que culminou com o impeachment de Dilma

Eduardo Cunha | Reprodução
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Cassado há oito anos, o ex-deputado federal Eduardo Cunha (PRD-SP) voltou a transitar pelos corredores da Câmara e intensificou encontros informais com parlamentares nos últimos dias, em meio à tentativa de se reabilitar politicamente para as eleições de 2026.

Os políticos que costumam visitar Cunha no escritório montado de improviso em um famoso hotel de Brasília integravam o batalhão de deputados que ele mantinha em seus anos à frente da Casa – na tropa de choque está Arthur Lira (PP-AL), hoje chefe da Câmara.

O périplo de Eduardo Cunha em Brasília tem como pano de fundo o desejo de retornar à vida pública. Cassado em 2016 após mentir a uma CPI sobre contas secretas que mantinha na Suíça, foi preso na Lava Jato e disputou uma vaga na Câmara em 2022 com ajuda de uma liminar, mas não obteve sucesso.

COMEMOROU IMPEACHMENT

O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (Republicanos) comemorou, nesta segunda-feira (2/12), os nove anos do início do processo de impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT).

Em 2 de dezembro de 2015, após romper com o governo, Cunha abriu o processo que culminou com o impeachment de Dilma por crime de responsabilidade em razão das chamadas “pedaladas fiscais”.

“Hoje se completam 9 anos que aceitei, como presidente da Câmara, a abertura do processo de impeachment, que culminou na perda do cargo da então presidente Dilma”, escreveu Cunha nas redes sociais.

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