Em meio à crise instalada na Praça dos Três Poderes, a Política Militar do Distrito Federal continua permitindo que manifestantes transitem livremente pela área, sem nenhum tipo de restrição. Após extremistas furarem o bloqueio invadirem o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto, parte dos policiais abandonaram as barreiras e compravam água de coco em frente à Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida.
O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, afirmou que "determinou que todo o efetivo da PM atue, firmemente, para que restabeleça a ordem com a máxima urgência". Disse ainda que "criminosos não sairão impunes". O secretário não está no País - foi para Orlando (EUA), onde também está o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Os invasores pedem a prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, intervenção das Forças Armadas e a volta de Bolsonaro ao poder, mesmo sem respaldo na Constituição.
Políticos criticaram o governo do Distrito Federal por não agirem firmemente contra os invasores extremistas. A presidente do PT, Gleisi Hoffman, disse que o governo do DF foi "irresponsável". "Governador e seu secretário de segurança, bolsonarista, são responsáveis pelo que acontecer", afirmou.