Nesta quinta-feira, 22 de agosto, a Polícia Federal ouviu Eduardo Tagliaferro, ex-chefe da assessoria do ministro Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O perito Eduardo Tagliaferro prestou depoimento no inquérito instaurado pelo STF, o qual investiga a possível divulgação indevida de mensagens do seu celular, supostamente vazadas pela Polícia Civil de São Paulo.
SUSPEITAS
As conversas divulgadas pela "Folha de S.Paulo" levantam suspeitas de que Alexandre de Moraes possa ter usado seu cargo como presidente do TSE para acessar informalmente informações relacionadas a inquéritos nos quais ele é relator no STF.
O QUE DIZ MORAES
Moraes nega qualquer irregularidade, afirmando que todas as suas ações foram conduzidas de acordo com as normas legais e destacando que seria "esquizofrênico" auto-oficiar-se, ou seja, enviar ofícios a si mesmo enquanto presidente do TSE. O ministro reforça que todos os procedimentos dos inquéritos foram devidamente documentados.
APREENSÃO DE CELULAR
Após o depoimento de Tagliaferro, Moraes, com base em parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), determinou a apreensão do celular do ex-assessor. A apreensão inicial ocorreu durante uma investigação por violência doméstica contra Tagliaferro, e foi desse dispositivo que as mensagens envolvendo Moraes foram extraídas. Ministros do STF têm defendido a atuação de Moraes nas investigações, destacando a legalidade e a conformidade de seus procedimentos.
Com informações do g1