Presidência nacional do PMDB confirma aliança de São Paulo e Minas Gerais com Dilma Rousseff

Para o presidente da legenda, senador Valdir Raupp (RO), a tendência é que outros estados sigam o gesto dos diretórios paulista e mineiro.

PMDB paulista e mineiro vão apoiar Dilma | Divulgação
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A presidência nacional do PMDB comemorou o compromisso feito pelos diretório do partido em São Paulo e em Minas Gerais a favor da manutenção da aliança com o PT na chapa a ser encabeçada por Dilma Rousseff, candidata à reeleição. Para o presidente da legenda, senador Valdir Raupp (RO), a tendência é que outros estados sigam o gesto dos diretórios paulista e mineiro.

?A coisa mais importante (na definição de aliança) aconteceu hoje. Minas Gerais e São Paulo entregaram ao presidente (Michel) Temer 100% das assinaturas dos delegados, dos convencionais, afirmando apoio na convenção nacional?, afirmou Raupp, ao chegar a uma reunião da executiva nacional do PMDB.

?São os dois primeiros estados e os outros deverão também seguir. Minas Gerais e São Paulo são uns dos maiores colégios do País", acrescentou o presidente peemedebista.

A definição da aliança nacional, às vésperas da convenção partidária que deve confirmar a manutenção da chapa Dilma ? Michel Temer ao Planalto, será o principal tema do encontro desta quarta-feira. A reunião contará com as presenças das bancadas do partido no Congresso Nacional, dos presidentes da legenda nos estados e do vice-presidente da República, Michel Temer.

Em entrevista ao Terra, Raupp viu naturalidade na divulgação de que a empreiteira Odebrecht teria sido responsável pela depósito de dois terços (R$ 11 milhões) de todas as doações feitas por empresas ao partido no ano passado. A revelação foi do jornal O Estado de S. Paulo, que viu estranheza no fato de um repasse recorde ter ocorrido em 2013, ano que não é eleitoral.

?Não creio que seja o partido que recebeu mais dinheiro?, disse o presidente do PMDB, referindo-se a doações em geral ? não especificamente sobre as da Odebrecht. ?Essas doações vêm de todo lado. Vêm dos estados e às vezes para pagar dívidas escrituradas de campanhas passadas?, explicou.

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