Entre as quatro pré-candidaturas da base aliada, a do PMDB já pode ser considerada carta fora do baralho, de acordo com as palavras do deputado federal e pré-candidato do partido, Marcelo Castro. Durante a solenidade de inauguração da Ponte Estaiada, Castro pontuou que as negociações políticas de apoio a um candidato a governador nas eleições deste ano, zeraram. A legenda busca agora unir os membros governistas e oposicionistas ao lado de um único nome. Quem será o escolhido, no entanto, ainda é uma incógnita.
?Temos uma parte dos membros no Governo e outra na oposição. É um esforço grande?, admite. A manutenção da candidatura própria do partido em um cenário que aponta para um racha no bloco governista é avaliada por Marcelo como ?pouquíssimo provável?. ? O pacto que existe agora é manter o partido unido. Vamos fazer um trabalho muito grande para permanecermos juntos?, pondera.
O deputado prevê ainda duas candidaturas pela oposição: a do senador João Vicente Claudino (PTB) e a do prefeito de Teresina, Sílvio Mendes (PSDB). Na situação, o vice-governador Wilson Martins (PSB) seria o único representante. Castro dá o recado de que, a partir de abril, a sigla está aberta a negociações: ?Realmente não dá pra avaliar qual lado ficar. O PMDB tinha o compromisso de se manter na base com ela unida. Como ela provavelmente não ficará, o partido está aberto e não tem restrição a ninguém?.
O presidente regional do PMDB também adianta que não existe pressa para a escolha de qual lado ficar. ?Isso pode ser feito até junho. O ideal para todos é que essa escolha aconteça o quanto antes. Vamos analisar, ouvir e pesquisar.?, enfatiza. (S.B.)