Plano Diretor: Haddad alerta Tarcísio para consequências desastrosas em SP

O alerta versa para a revisão do Plano Diretor, que pode impactar duramente a capital do Estado.

Haddad e Tarcísio disputaram o Governo de São Paulo na eleição do ano passado | G1/Fábio Tito/Divulgação Globo
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De acordo com informações divulgadas neste sábado, 03 de junho, com exclusividade, pela jornalista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, o ministro da Fazenda e ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) telefonou para o governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos) no intuito de lhe dar um alerta sobre a revisão do Plano Diretor Estratégico (PDE), que está em curso na Câmara Municipal. De acordo com o petista, as mudanças propostas trariam consequências desastrosas para a capital paulista

Preocupado com a situação, Haddad teria procurado também o secretário de Governo do Estado, Gilberto Kassab (PSD), ademais fez ainda o movimento de se reunir com os vereadores petistas para que atuem contra as alterações dispostas. Como resposta ao ministro, Kassab e Tarcísio teriam sinalizado que iriam ficar a par do tema. 

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A revisão do Plano Diretor busca mudar drasticamente as regras para construção de edifícios e a ocupação urbana do município, a matéria já foi aprovada em primeira votação e estaria passando 'a toque de caixa' no Legislativo local. 

A proposição é objeto de várias críticas de arquitetos e urbanistas, pois iria dar aval para uma verticalização desenfreada na cidade, para se ter ideia da problemática, o texto prevê que as construtoras possam erguer prédios com até nove vezes o tamanho do terreno, se destinados a Habitação de Interesse Social (HIS).

Serão realizadas mais oito audiências para tratar do projetos, elas devem ocorrer no decorrer deste mês, a expectativa é que a votação final aconteça em 21 de junho. Haddad, quando prefeito, que capitaneou a implementação do Plano Diretor da capital de São Paulo.

Cabe indicar que Fernando Haddad e Tarcísio de Freitas disputaram o pleito para o Executivo Estadual nas eleições do ano passado, sendo o atual ministro derrotado no segundo turno.

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