PL de Bolsonaro aposta em evangélico pop e pagodeiro para formar 'chapa forte'

O cantor também é evangélico e tem vínculos com a igreja liderada pelo pastor Silas Malafaia, um amigo próximo do ex-presidente

Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto | Reprodução
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O Partido Liberal (PL) está considerando a inclusão do nome do cantor de pagode Waguinho como candidato a vice na chapa liderada por Alexandre Ramagem na disputa pela prefeitura do Rio nas eleições de 2024. A decisão final sobre essa possibilidade deve ser tomada pelo partido até fevereiro do próximo ano, sendo que a proposta ainda aguarda aprovação do ex-presidente Jair Bolsonaro, a quem ela ainda não foi submetida.

Diversos fatores pesam a favor de Waguinho. Além de sua popularidade no cenário musical, ele já concorreu a outros cargos no passado, notavelmente disputando o Senado pelo PRTB em 2010 e conquistando mais de 1 milhão de votos. O cantor também é evangélico e tem vínculos com a igreja liderada pelo pastor Silas Malafaia, um amigo próximo de Bolsonaro. O deputado federal Altineu Côrtes (PL-RJ), líder do PL na Câmara, destaca: "Waguinho é um grande nome. É da igreja do pastor Silas Malafaia. É popular e ainda entra nas comunidades com muita facilidade". No entanto, ressalta que a sugestão ainda não foi apresentada a Bolsonaro e que maiores esclarecimentos deverão ocorrer após o recesso parlamentar em fevereiro.

Há uma atmosfera de otimismo entre os líderes do PL em relação à eleição no Rio. Pesquisas internas indicam um aumento da popularidade de Ramagem e uma queda no apoio ao atual prefeito, Eduardo Paes (PSD), que buscará a reeleição. O desgaste de Paes é atribuído a promessas não cumpridas durante seu mandato. O deputado Côrtes destaca: "O que mais nos alegra agora é que o nome de Ramagem vem tendo um crescimento enorme nas nossas pesquisas. E apesar de todo o marketing feito por Paes o desgaste dele é gigantesco."

A entrada de Ramagem na corrida pela prefeitura ocorreu após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarar inelegível o general Walter Braga Netto, impedindo-o de concorrer a qualquer cargo até 2030.

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