Piauí poderá contrair empréstimos avalizados a partir de setembro

União quitou mais de R$ 126 milhões de garantias não honradas no Estado

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O impedimento para o Piauí contrair empréstimos com o aval do Tesouro Nacional irá se encerrar no mês de setembro. A informação divulgada na terça-feira, 15 de janeiro, sinaliza para um crescimento nas alternativas de operação de crédito pelo Estado a partir do segundo semestre de 2019. Porém, o Piauí já pode buscar outros recursos que não dependem do aval do Tesouro. Ao todo, no ano passado, a União quitou mais de R$ 126 milhões de garantias não honradas no Estado. 

Gazeta Online

É importante frisar que atualmente o Piauí foi o ente do Nordeste que apresentou a maior queda no endividamento de 2017 para 2018, chegando a 24,5%.  O balanço faz parte do indicador denominado “Grau de Endividamento dos Estados (GRE)”, calculado pelo Banco do Nordeste, sendo assim, o Piauí ficou com o segundo menor índice 0,30 ante 0,41 registrado no ano passado; o grau de débitos só não é inferior ao registrado na Paraíba, com 0,24. Em números absolutos, o Piauí possui débito de R$ 8,4 bilhões, segundo a instituição. O Estado de Alagoas é o que possui o maior grau de endividamento, alcançando o índice 0,89. 

Recentemente, o Piauí foi autorizado a pleitear uma nova operação de crédito no valor de U$ 20 milhões (cerca de R$ 77 milhões no câmbio atual). O empréstimo engloba o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) para o financiamento do Programa de Inclusão Produtiva e Cidadania no Semiárido Piauiense (Viva o Semiárido). Outros R$ 175 milhões também já foram autorizados por meio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). 

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