Piauí pode receber até US$ 350 milhões em investimentos do BID

Demandará investimentos em diversas áreas da administração

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Abarcando a preocupação do Executivo com o crescimento sustentável e o fortalecimento econômico piauiense, a vice-governadora Margarete Coelho (PP) esteve reunida na manhã de ontem com especialistas do Banco

Interamericano de Desenvolvimento (BID) para discutir a implantação de um projeto inovador que demandará investimentos em diversas áreas da administração pública, principalmente no que se refere ao comércio de exportação, fator amplificado pela gestora, que reverberou os benefícios concretos que a consecução do apoio trará para a sociedade.

“O viés versa para apoiar os nossos produtores no sentido de promover esse comércio de exportação, valorizando os produtos do Piauí; então a reunião hoje foi com a iniciativa privada, com os setores representativos, no sentido de que eles apresentem às suas necessidades, em que áreas querem e precisam de investimentos para serem explicitadas ao Banco”, declarou.

Os detalhes quanto aos índices a serem dispostos pelo BID ainda não foram concluídos, contudo, o limite versa para aproximadamente 350 milhões de dólares, valores que contribuiriam na concretização de diversas obras e programas, viabilizando a abertura de vagas no mercado de trabalho e, consequentemente, a melhoria na renda, de acordo com o especialista em integração e comércio do Banco, Guilherme Piereck, a região é uma prioridade para a entidade, indicando que o projeto será executado no prazo máximo de dois anos.

“Sem dúvidas em questão de 1 ou 2 anos executaremos o projeto; a gente ainda não tratou de valores, em algum momento foi falado em US$ 350 milhões em duas parcelas, mas agora que a gente realmente precisa aterrissar e ver o que é possível fazer, o Norte e Nordeste é a prioridade, o projeto vai sair, há uma vontade política, estamos num nível de maturação perfeito”, elogiou.

Agora, segundo Coelho, o Governo fará a sua parte para oferecer as condições para o sucesso da iniciativa, indicando que as próximas etapas abrangerão a apreciação das ideias apresentadas pela iniciativa privada local.

“Cada um vai fazer seu dever de casa, encaminhando para o BID as suas necessidades e enviaremos o que está programado, planejado, para que possa se decidir no que será investido”, detalhou.

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