A Procuradoria-Geral da República (PGR) sugeriu, nesta sexta-feira (28), que o STF conceda prisão domiciliar a Débora Rodrigues dos Santos, ré por pichar a estátua "A Justiça" nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
A defesa pediu liberdade, mas a PGR se posicionou contra, propondo a prisão domiciliar até a conclusão da análise da denúncia.
Como argumentos pela prisão domiciliar, a PGR cita:
- o fato de Débora ter filhos menores de 12 anos;
- o encerramento das investigações da Polícia Federal sobre o caso.
Em depoimento à Justiça, já como ré, Débora classificou o próprio gesto como "ilegal", disse que "feriu" o Estado Democrático de Direito e pediu perdão.
Débora Rodrigues dos Santos é acusada pela PGR de aderir ao movimento golpista para impedir a posse do presidente eleito.
Entre as provas está sua própria declaração de ter se instalado no acampamento em frente ao QG do Exército, em Brasília, na véspera dos atos de 8 de janeiro, onde se defendia intervenção militar, o que é inconstitucional.