Nesta sexta-feira (5), o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, revelou em entrevista ao GloboNews que a investigação sobre a fuga dos detentos Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) aponta para o envolvimento de uma facção criminosa. Rodrigues mencionou a descoberta de um Pix enviado à dupla como indício dessa ligação.
Rodrigues destacou que a transferência, feita por uma pessoa com pouca capacidade financeira, sugere o papel de um intermediário ligado a um grupo criminoso. Ele ressaltou que a investigação continua e novas prisões podem ocorrer, caso se comprove a participação de mais pessoas no caso.
Os detentos fugiram da penitenciária em 14 de fevereiro, desencadeando uma operação de busca que durou 50 dias e percorreu vários estados brasileiros. Após serem localizados no Pará, uma força-tarefa coordenada por autoridades locais e federais resultou na prisão não apenas dos fugitivos, mas também de outros envolvidos na fuga.
A descoberta do Pix reforça a suspeita de que a fuga foi planejada e executada com o apoio de uma rede criminosa. A PF continua trabalhando para identificar todos os participantes e esclarecer os detalhes da operação de fuga, enquanto os detentos permanecem sob custódia, com reforço na segurança da penitenciária de Mossoró.
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