PF indicia Torres e Silvinei em inquérito que investiga bloqueio da PRF em 2022

O indiciamento foi por indícios de que eles teriam dado ordens para dificultar o trânsito de eleitores, sobretudo no Nordeste.

Anderson e Silvinei | Reprodução
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A Polícia Federal (PF) indiciou Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, e Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), ambos do governo Jair Bolsonaro (PL), por bloquearem o deslocamento de eleitores do presidente Lula (PT) na região Nordeste durante a eleição de 2022.

Além deles, outros quatro policiais federais cedidos ao Ministério da Justiça foram indiciados com base no artigo 359-P do Código Penal: Alfredo de Souza Lima Coelho Carrijo, Fernando de Sousa Oliveira, Leo Garrido de Salles Meira e Marília Ferreira de Alencar. A investigação da PF aponta que há indícios de que os indiciados agiram para impedir o deslocamento dos eleitores.

SOBRE OS BLOQUEIOS

Naquele dia, a PRF bloqueou estradas sem que o comando tomasse medidas para resolver a situação. O desbloqueio só ocorreu após o ministro Alexandre de Moraes, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ameaçar prender os responsáveis. A PF também solicitou ao STF mais tempo para realizar os interrogatórios e concluir o relatório final.

TORRES DEIXOU A PRISÃO EM MAIO DE 2024

Torres foi preso em 14 de janeiro por suposta omissão nos atos golpistas de 8 de janeiro e foi liberado em maio deste ano. Sua soltura ocorreu poucas horas após o ministro Alexandre de Moraes autorizar sua liberdade. 

SILVINEI TEVE PRISÃO PREVENTIVA REVOGADA

Moraes revogou a prisão preventiva de Silvinei na quinta-feira (8), argumentando que os motivos que justificaram sua prisão há um ano não se aplicam mais ao caso. Silvinei estava preso desde 9 de agosto de 2023, acusado de tentar interferir no 2º turno das eleições de 2022 para favorecer o então presidente Bolsonaro.

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