Os prefeitos presos pela Opera??o Rapina II desencadeada pela Pol?cia Federal na ?ltima quarta-feira dever?o continuar assim por mais alguns dias. At? o fechamento desta edi??o, os advogados de Perachi Roberto Moraes e Dom?cio Gon?alves, gestores de Maraj? do Sena e Centro Novo do Maranh?o, respectivamente, n?o haviam conseguido habeas corpus.
E a situa??o dos gestores municipais se complicou porque o Tribunal Regional Federal da 1? Regi?o acatou o pedido de pris?o em flagrante feito pela Pol?cia Federal. Essa ? uma decis?o in?dita. ? a primeira vez que a justi?a federal aceita o flagrante de prefeitos por desvio de verbas.
At? a pr?xima semana, a Pol?cia Federal deve intimar seis prefeitos e mais tr?s presidentes de C?mara de Vereadores para depor sobre os documentos encontrados pela PF durante a Opera??o Rapina II no escrit?rio H.L. Mac?do, que ?fabricava? documenta?es para a presta??o de contas ao Tribunal de Contas do Estado e da Uni?o.
S?o 11 munic?pios ? entre prefeituras e C?maras Municipais ? que o escrit?rio de contabilidade H.L. Mac?do prestava servi?os. Olho D??gua das Cunhas, Alc?ntara, Paraibano, C?ndido Mendes, Passagem Franca, Viana, S?o Roberto, Magalh?es de Almeida e Carutapera s?o os outros munic?pios que constam documenta?es apreendidas pela PF.
Os prefeitos e presidente de C?mara ser?o indiciados para serem ouvidos sobre os poss?veis envolvimentos de fraude de presta??o de contas. ?Indici?-los n?o significa que eles (prefeitos e presidentes dos legislativos municipais) sejam culpados. Queremos apenas ouvi-los e saber qual o envolvimento desses munic?pios com o escrit?rio de contabilidade?, disse o delegado Pedro Meireles.
Devido ao cargo, os prefeitos e os presidentes de C?mara poder?o marcar o dia do depoimento. O delegado descartou a possibilidade de pris?es preventivas.