O laudo conclusivo da perícia realizada pela Polícia Federal (PF) na tornozeleira eletrônica utilizada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro durante o período de prisão domiciliar aponta que os danos identificados no equipamento “apresentam características de execução grosseira”, indicando que a ferramenta teria sido usada sem precisão técnica.
De acordo com o documento, os peritos analisaram a possibilidade de o dano ter sido causado por um ferro de solda, conforme relatado pelo próprio ex-presidente à época. Os testes indicaram que “as características físicas das áreas submetidas ao ferro de solda são compatíveis com o aspecto do dano observado no material analisado”.
Ainda segundo a perícia, “o aspecto físico e as análises realizadas na área danificada sugerem que foi empregada uma fonte de calor concentrado, com ferro em sua composição, na tornozeleira eletrônica”. O laudo acrescenta que os testes feitos com ferro de solda na superfície do equipamento apresentaram resultados compatíveis com os danos verificados no aparelho.