Por falta de quórum, a proposta de emenda constitucional que eleva o teto salarial dos auditores fiscais da Fazenda foi adiado pela terceira vez seguida. A medida vem gerando polêmica desde a sua aprovação na Comissão de Constituição e Justiça.
Aprovada em primeiro turno com 23 votos, as atenções se voltam para a próxima votação, contudo no entendimento do próximo governador, o senador Wellington Dias (PT), a PEC seria inconstitucional, o que estaria forçando um intenso debate em torno de ou-tro caminho a ser tomado para garantir a manutenção da gratificação dos auditores.
O deputado estadual Luciano Nunes (PSDB), compareceu a sessão ontem e deixou a entender que ainda mantém a esperança de que a proposta seja votada nessa legislatura.
"Nossa expectativa é que seja votado, inclusive há duas semanas atrás esse projeto estava em pauta e parte dos deputados não compareceram a sessão para impedir que essa matéria fosse votada e nós discordamos, entendemos que todos deputados estão aqui os seus posicionamentos políticos, partidários, mas temos o dever de votar, o direito de votar de acordo com a nossa convicção", disse.
Para o parlamentar é um dever da Assembleia se posicionar na questão. "Essa casa é uma casa legislativa e seu principal papel é votar as leis que interessam a sociedade, se interessa que não é lei que favorece a sociedade vai lá e vota contra", afirmou.
Clique e curta Portal Meio Norte no Facebook