Militares piauienses farão marcha para votação na terça

A PEC 300 que cria um piso salarial nacional para policiais e bombeiros militares, com base nos salários pagos no Distrito Federal

Militares piauienses. | divulgação
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Os militares piauienses farão uma marcha à Brasília para acompanhar a votação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 300 na próxima terça-feira, 02. De acordo com o deputado federal José Maia Filho, o Mainha (DEM), a PEC 300 que cria um piso salarial nacional para policiais e bombeiros militares, com base nos salários pagos no Distrito Federal, deverá ser apensada com outras seis PECs que tratam do mesmo tema. “Está sendo acordado junto com o presidente da Casa uma emenda aglutinativa que vai agregar as seis PECs que estão tramitando no Congresso: a PEC 446, 340, 356, 414 e a 425”, explica Mainha. Como a PEC 300 já passou pelo crivo da Comissão de Constituição e Justiça e pela Comissão Especial, o democrata avalia que as outras Propostas anularão uma nova passagem pelas Comissões, acelerando o processo de votação. O deputado esclarece que a principal luta a ser travada no Plenário da Câmara na próxima semana será beneficiar o novo piso para os policiais e bombeiros inativos e pensionistas na mesma emenda. “Além disso, também queremos que seja criado um reajuste anual ao salário. Muitos argumentam que o valor não deve ser expresso na Constituição, mas defendemos que isso seja feito logo. Após a promulgação da lei o Governo teria 180 dias para viabilizá-la”, argumenta. Os vereadores de Teresina R.Silva (PP) e Edvaldo Lima (PSB) também integrarão a comitiva de militares que estará na capital federal para apoiar o movimento a favor da PEC 300. O deputado federal Elizeu Aguiar (PTB) acredita que serão levados mais de 10 mil policiais ao Congresso Federal. Se a Proposta não for colocada em votação, Elizeu ressalta que a categoria poderá permanecer nos quartéis como forma de retaliação. “Eles não podem entrar em greve, mas poderão se manifestar”, diz. Elizeu ressalta que os parlamentares continuam lutando por um piso de R$ 4.500, apesar da proposta do presidente da Câmara, o deputado federal Michel Temer (PMDB-SP), de reduzir esse valor para R$ 3.500. “Se esse valor não for possível, aí sim aceitaremos modificar o piso”, frisa. (S.B.)

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