Na noite desta quarta-feira (29), o ex-ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, foi solto e deixou a sede da Polícia Federal em São Paulo. Os outros sete investigados pela acusação de recebimento de propina também deixaram o prédio por volta das 22h30. Todos os suspeitos não estavam usando a tornozeleira eletrônica.
Ao sair, o ex-ministro foi questionado se suas despesas pessoais foram pagas por meio de um contrato com a Consist, empresa que, segundo o Ministério Público Federal (MPF), desviou R$ 100 milhões dos funcionários públicos federais que fizeram empréstimos consignados.
“Isso não procede, não tem o menor cabimento. Minhas despesas pessoais são pagas com meu salário e parece que as acusações são todas baseadas nas delações do senhor Alexandre Romano e, no meu caso, à delação do senador Delcídio do Amaral”, disse. “Com certeza vai haver discussão sobre essas delações, porque parece que houve muita manipulação nisso aí”. " Sou inocente e isso vai ficar demonstrado", acrescentou.