Em 12 de março de 2008, o então governador de Nova York, Eliot Spitzer, anunciou sua renúncia após o FBI revelar seu envolvimento com uma rede internacional de prostituição de luxo. Spitzer, casado e pai de três filhos, foi identificado como cliente do Emperors Club VIP, um famoso bordel que operava em diversas cidades como Nova York, Paris, Washington, Miami e Londres. A revelação foi feita pelo jornal "The New York Times", que reportou que Spitzer havia admitido a seus assessores ter tido encontros com pelo menos uma das garotas de programa.
O escândalo teve início quando arquivos de viagem mostraram que Spitzer estava em Washington em meados de fevereiro de 2008. Documentos judiciais indicaram que um cliente, identificado como "cliente 9", teve um encontro com uma prostituta do Emperors Club VIP na noite de 13 de fevereiro. Gravações de conversas entre Spitzer e agentes do bordel foram usadas como prova.
No auge da crise, Spitzer pediu desculpas ao público e à sua família, admitindo ter agido de forma que violou suas obrigações familiares e seu próprio senso de moralidade. Acompanhado por sua esposa Silda, ele expressou sua decepção consigo mesmo e declarou que se dedicaria a reconquistar a confiança de sua família.
A renúncia de Spitzer ocorreu no contexto de uma carreira política construída sob a promessa de reformas éticas. Apesar disso, ele tentou um retorno à política em 2013, concorrendo ao cargo de controlador da cidade de Nova York nas primárias democratas, mas não teve sucesso. Em 2014, seu casamento de 26 anos com Silda chegou ao fim com o divórcio.