No último fim de semana, deputados e senadores recorreram às redes sociais para aumentar a pressão sobre a Braskem devido ao colapso em uma de suas minas em Maceió, resultando na evacuação de cerca de 5 mil pessoas na última semana.
A deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP) tomou medidas jurídicas ao acionar a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Ministério Público de Alagoas (MP-AL) para responsabilizar a Braskem pelos danos sociais e crimes ambientais decorrentes do incidente. Além disso, Bomfim enviou ofícios à Presidência da República e ao governo alagoano solicitando a revogação de incentivos fiscais à petroquímica e a interrupção de linhas de crédito concedidas à empresa.
O senador Renan Calheiros (MDB-AL), em suas redes sociais, cobrou da Braskem a entrega voluntária de todos os documentos relacionados à tragédia em Alagoas. O político enfatizou a importância de apresentar tais documentos às autoridades competentes, destacando que, caso a empresa não tome a iniciativa, medidas cautelares devem ser adotadas imediatamente para preservar as evidências.
O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), natural de Maceió, também se manifestou nas redes, anunciando que solicitou ao governo federal a liberação de recursos para o estado, destacando a necessidade de união para evitar danos maiores.
Iminente colapso
A mina número 18 da Braskem em Maceió encontra-se em alerta máximo devido ao risco iminente de colapso. Desde 2018, o local já registrou um afundamento de 1,7 metro. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, comentou sobre as possibilidades de deslocamento de terra, afirmando que o cenário local está em fase de estabilização.
A empresa Braskem, por meio de nota, assegurou que a área de risco identificada pela Defesa Civil alagoana está totalmente desocupada e que a companhia continua monitorando de perto a situação da mina 18, compartilhando dados em tempo real com as autoridades.
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