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Para evitar evento vazio, Lula troca 1º de Maio deste ano por pronunciamento na TV

Mensagem do ano passado foi feita pelo ministro do Trabalho; discurso do presidente vai ao ar nesta quarta-feira (30)

Lula e Marinho receberam centrais sindicais no Planalto nessa terça | Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não participará de eventos presenciais pelo Dia do Trabalhador, comemorado nesta quinta-feira (1º). Para evitar o risco de baixa adesão, como ocorreu no ano passado, o presidente optou por um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV, gravado nesta segunda-feira (28) no Palácio da Alvorada e com exibição marcada para as 20h desta quarta (30). Em 2024, o discurso havia sido feito pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho.

Este ano, as centrais sindicais não realizarão um ato unificado. Estão previstas ao menos duas celebrações separadas: uma na Zona Norte de São Paulo e outra em São Bernardo do Campo, cidade símbolo da trajetória política de Lula.

Com sua ausência nos eventos, o presidente será representado pelo ministro Luiz Marinho. Esta é a primeira vez que Lula não participa das celebrações do Dia do Trabalhador em seu atual mandato. A expectativa é que, em seu pronunciamento na TV e no rádio, o presidente destaque ações do governo em benefício dos trabalhadores, como o crédito consignado para trabalhadores com carteira assinada e a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5.000 mensais.

O crédito consignado entrou em vigor em 21 de março por meio de uma medida provisória, que tem força de lei. Para se manter válido, o texto precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional dentro de 120 dias, o que ainda não aconteceu.

A isenção do IR foi enviada ao Legislativo em 18 de março. A proposta ainda não tem data para ser votada, mas o governo aposta na aprovação do tema a tempo de a mudança valer para 2026.

Baixa adesão

No ano passado, o 1º de Maio Unificado, na Zona Leste da capital paulista, foi esvaziado. À época, Lula chegou a dar uma “bronca” pública no ministro da Secretaria-Geral, Márcio Macêdo, responsável pela ponte entre o governo e os movimentos sociais.

“Não pensem que vai ficar assim. Vocês sabem que ontem eu conversei com ele sobre esse ato e disse ‘Márcio, esse ato está mal convocado’. Nós não fizemos o esforço necessário para levar a quantidade de gente que era preciso levar”, reclamou, então.

 

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