Padilha diz que Musk ataca soberania do Brasil e pede resposta dos Poderes

O empresário acusou Moraes de promover censura no país e exigiu sua renúncia ou impeachment.

Alexandre Padilha | Imagem: Reprodução
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O ministro da Secretaria das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, lançou duras críticas ao empresário Elon Musk, acusando-o de promover um "ataque" à soberania brasileira. As declarações de Padilha surgem em meio a uma polêmica crescente envolvendo Musk e o Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil.

Segundo Padilha, Musk, proprietário do X (antigo Twitter), desferiu uma série de ataques à Suprema Corte brasileira, culminando em uma investida contra o ministro Alexandre de Moraes. O empresário acusou Moraes de promover censura no país e exigiu sua renúncia ou impeachment.

As ações de Musk levaram à sua inclusão no inquérito das Milícias Digitais, conduzido pelo STF. Em resposta às investidas do empresário, Moraes determinou a abertura de uma investigação contra ele.

Padilha enfatizou a importância de uma resposta por parte das instituições brasileiras, incluindo os Três Poderes, para defender a soberania nacional. O ministro destacou que a postura de Musk representa uma ameaça à estabilidade democrática do país.

O ministro não poupou críticas ao empresário bilionário, comparando-o ao dono do time de futebol Botafogo, John Textor. Ambos, segundo Padilha, compartilham características semelhantes de acumulação de riqueza no contexto globalizado e de desrespeito às instituições democráticas.

Padilha ressaltou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva dará apoio à Justiça e aos mecanismos de investigação, demonstrando solidariedade ao STF diante dos recentes episódios envolvendo Musk.

A decisão de incluir Elon Musk no inquérito das Milícias Digitais foi tomada após o empresário afirmar que liberaria contas suspensas por ordens judiciais e fazer críticas públicas a Alexandre de Moraes.

O embate entre o empresário e o STF continua a suscitar debates sobre liberdade de expressão, regulamentação das redes sociais e o papel das instituições na proteção da democracia.

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