Após mobilização do governo federal para evitar uma possível derrota em plenário, a sessão marcada para deliberar sobre vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi adiada na quarta-feira (24). A decisão veio após o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), receber líderes partidários e ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais). No entanto, o adiamento não agradou o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
VETOS QUE SERIAM DISCUTIDOS: A sessão estava marcada para discutir temas como o veto às saídas temporárias de presos, a destinação de recursos para emendas de comissão e outros assuntos, incluindo regras para agrotóxicos e diretrizes orçamentárias. Pacheco afirmou que a próxima sessão será realizada na semana de 7 a 9 de maio e não deve haver mais adiamentos.
LIRA INSATISFEITO: Antes do anúncio oficial, Lira expressou seu descontentamento com o adiamento, argumentando que a falta de acordo e iniciativa pode levar a mais adiamentos no futuro. “Na minha opinião, é muito ruim que não aconteça [a sessão do Congresso]. Se um assunto não teve mudança em três semanas de adiamento, não vai ter agora. Estamos em ano de eleição. Minha preocupação é que, por falta de iniciativa e acordo, os vetos não sejam apreciados. Já tivemos dois adiamentos. Ter um terceiro, quem garante que não teremos o quarto?”, questionou o presidente da Câmara.
EQUILÍBRIO DAS CONTAS: O governo busca preservar suas finanças e estabilidade econômica, enquanto tenta chegar a um acordo sobre questões como o calendário de pagamento de emendas e a liberação de fundos para o orçamento de 2024. O adiamento da sessão evidencia desafios para o governo em articular soluções e consensos com o Congresso.
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