O ex-técnico Pablo Marçal, ex-candidato de direita à Prefeitura de São Paulo, aparece como filiado ao PT no sistema de filiação partidária do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Secretários do PRTB, partido pelo qual Marçal disputou as eleições, suspeitam que o caso possa ser resultado de uma ação hacker. A situação chamou a atenção devido às críticas públicas de Marçal aos partidos de esquerda, como o PSol e o próprio PT.
Segundo o TSE, a filiação ao PT foi registrada em 30 de setembro e está definida como "regular". Pablo Marçal disputou as eleições em São Paulo e ficou em terceiro lugar, com 28,14% dos votos válidos, atrás do reeleito Ricardo Nunes (MDB) e de Guilherme Boulos (PSol). O caso ocorre após outra polêmica envolvendo o sistema de filiação partidária, quando o presidente Lula foi registrado como filiado ao Partido Liberal (PL).
Operação Infiliação
A Polícia Federal já investiga a inserção de dados falsos no sistema do TSE. Em outubro, a Operação Infiliação cumpriu mandatos em Mato Grosso do Sul, apurando um pedido fraudulento de filiação em nome do presidente Lula. O caso de Pablo Marçal reacende as preocupações sobre a segurança das plataformas do Tribunal Superior Eleitoral.
O PRTB, partido de Marçal, afirma que acionará as autoridades para investigar o episódio. A PF ainda não se manifestou sobre um possível vínculo entre os dois casos, mas reforçou que continua analisando possíveis fraudes no sistema de filiação. O TSE também declarou que revisará os registros suspeitos e tomará medidas para fortalecer a segurança de sua base de dados.
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