O candidato à prefeitura de São Paulo pelo PRTB, Pablo Marçal, causou polêmica ao admitir que o uso de uma ambulância para seu transporte ao Hospital Sírio-Libanês, após a agressão de José Luiz Datena (PSDB), tinha como intenção "fazer uma cena". Em um vídeo gravado durante um jantar com apoiadores, Marçal afirmou que poderia "ir correndo" para o hospital e que a situação não era tão grave quanto parecia.
O INCIDENTE E A REAÇÃO DE MARÇAL
Em suas declarações, Pablo Marçal mencionou que não precisava do apoio da ambulância, afirmando que "dava conta de segurar aquela cadeira" e de "agredir aquele cara", referindo-se a Datena. Ele comentou: "Não precisava daquela ambulância. Eles queriam fazer uma cena. Dava para ir correndo, tranquilo. Cadeirada é o de menos para o que a gente está sofrendo com esses caras."
As imagens do candidato na ambulância, utilizando uma máscara de oxigênio e com a sirene ligada, foram compartilhadas em suas redes sociais. Exames realizados no hospital revelaram "traumatismo na região do tórax à direita e em punho direito, sem maiores complicações".
CAMPANHA E ESTRATÉGIA ELEITORAL
Marçal também expressou que o período eleitoral não é apenas sobre propostas, mas sim sobre "mostrar quem as pessoas são". Ele declarou: "Esse período não é de proposta. Aprenda a jogar. É um momento para mostrar a verdadeira essência das pessoas."
No debate do SBT, Pablo adotou uma postura mais moderada, em contraste com sua abordagem agressiva em encontros anteriores. No entanto, a rejeição ao candidato do PRTB cresceu, especialmente entre mulheres e eleitores de baixa renda, após o incidente com Datena, segundo pesquisa do Datafolha.
Com informações de O Globo