Em entrevista ao jornalístico 'Agora', da Rede Meio Norte, o senador Otto Alencar (PSD-BA) que integra a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, confirmou a composição dos principais postos no grupo, que ficarão a cargo do MDB e do próprio PSD.
"É sempre tradicional observarmos o tamanho das bancadas, então a maior bancada sempre escolhe o cargo que é mais importante e o MDB teve o direito de escolher a relatoria, em que o senador Eduardo Braga indicou o Renan Calheiros, nós somos a segunda bancada e indicamos o nome de Omar Aziz do Amazonas", disse.
Otto Alencar ainda informou que já há maioria dentro da CPI para que ela possa iniciar na modalidade remota, sem a dependência de ocorrer presencialmente.
"Temos uma maioria formada que deveremos iniciar a CPI pelo processo remoto, que facilita muito a aprovação de requerimento daqueles que devem ser ouvidos pela CPI, verificar homologações de cotratos, estou disposto a fazer presencial, semi-presencial e remota. Esperamos verificar, punir quem errou,não vamos fazer uma CPI da condenação e sim, uam CPI da investigação, talvez seja a CPI mais emblemática do Brasil nos últimos tempos".
Questionado se corre o risco da CPI atender aos interesses do presidente Jair Bolsonaro e englobar governadores e prefeitos, o senador baiano sinalizou que não há tal possibilidade.
"De maneira nenhuma, não tem isso, aquele debate dele com o Kajuru, paciência, muita agressão, muito palavrão, parece que estava desesperado, ele perdeu o controle, não vai ter limonada, nunca teve, muito menos pizza", disse.