Os deputados da oposição estão pressionando pela convocação do ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, para prestar esclarecimentos sobre denúncias de assédio sexual. Reveladas na quinta-feira (5) pela organização Me Too Brasil, as acusações foram prontamente negadas pelo ministro, que afirma que as alegações são infundadas e visam prejudicá-lo. Desde então, a oposição tem intensificado as críticas nas redes sociais e solicitado o afastamento de Almeida do cargo.
Até o momento, foram protocolados dois pedidos para que o ministro compareça ao plenário da Câmara dos Deputados. O requerimento do deputado Marcos Pollon (PL-MS) e outro assinado por 12 parlamentares de diversos partidos pedem a votação e aprovação das convocações. Se aprovados, Almeida será obrigado a responder às acusações sob pena de perder o cargo. O foco das críticas é o suposto desvio de conduta em relação aos princípios defendidos pelo Ministério dos Direitos Humanos.
quatro denúncias de assédio sexual contra Almeida
A organização Me Too Brasil confirmou a recepção de pelo menos quatro denúncias de assédio sexual contra Almeida, incluindo uma suposta vítima de assédio moral no próprio ministério. O caso foi inicialmente publicado pelo portal “Metrópoles” e também envolveu a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. O ministro repudia as acusações e solicitou investigações detalhadas à Polícia Federal, Procuradoria-Geral da República e outras entidades relevantes.
Enquanto o Palácio do Planalto se mobiliza, com reuniões convocadas para discutir a situação, Almeida resiste às sugestões de afastamento temporário. A Comissão de Ética da Presidência da República e a Polícia Federal iniciarão investigações para apurar os fatos, enquanto a defesa de Almeida busca esclarecimentos adicionais sobre as denúncias feitas pela organização Me Too Brasil.
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