Com cr?ticas ao crescimento geral das despesas p?blicas, os parlamentares da oposi??o reagiram aos argumentos do governo de que a CPMF ? imprescind?vel para manter os atuais gastos sociais.
"O calo ? a despesa do Estado, h? uma orgia de gastos", afirmou o deputado Paulo Bornhausen (DEM-SC) nesta ter?a-feira durante audi?ncia na comiss?o especial da C?mara que avalia a renova??o da Contribui??o Social sobre Movimenta??o Financeira.
Bornhausen criticou especificamente a proposta do governo de criar 50 mil novos cargos p?blicos a partir de 2008. Ele defendeu o fim da CPMF, afirmando que o tributo ? "um crime contra pequenas e m?dias empresas".
Durante a audi?ncia, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e tr?s ministros da ?rea social afirmaram que o governo ser? obrigado a cortar programas sociais caso o Congresso n?o aprove a renova??o da CPMF, que vence no final deste ano.
Segundo Mantega, a CPMF s? poder? ser reduzida "em dois ou tr?s anos", depois que a reforma tribut?ria que o governo ainda encaminhar? ao Congresso comece a apresentar resultados.
O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) tamb?m destacou o crescimento dos gastos do governo e sugeriu a elimina??o de 600 cargos rec?m criados para atender ? nova Secretaria de Planejamento de Longo Prazo.
O deputado da oposi??o criticou, ainda, o fato de o governo ter bloqueado, no in?cio do ano, recursos or?ament?rios da sa?de.
"Como voc?s contingenciaram R$ 5,8 bilh?es em sa?de, se esse setor est? sangrando?", questionou Caiado.
Na segunda-feira, Mantega informou que R$ 4 bilh?es dos recursos bloqueados para a sa?de j? foram liberados, R$ 2 bilh?es dos quais estariam imediatamente dispon?veis para gastos.