Oposição confirma time da CPI da Petrobras

Os tucanos ocuparão duas vagas de titular enquanto o DEM terá apenas uma

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A oposição oficializou na manhã desta quarta-feira (27) suas indicações para a CPI da Petrobras. Os tucanos ocuparão duas vagas de titular enquanto o DEM terá apenas uma. Com os nomes de todos os partidos indicados, ganha força a disputa pelos cargos-chave da comissão, presidência e relatoria.

Pelo PSDB foram escalados como titular os senadores Álvaro Dias (PR), autor do requerimento, e Sérgio Guerra (PE), presidente nacional do partido. Na suplência ficará o senador Tasso Jereissati (CE).

Na escalação do DEM aparecem como titular o senador ACM Júnior (DEM-BA), que chegou a ser cotado para a presidência da CPI, e como suplente o senador Heráclito Fortes (PI), que é primeiro-secretário da Casa.

A base aliada anunciou no final da noite desta terça-feira (26) os seus indicados, com destaque para a presença dos líderes do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), e no Congresso, Ideli Salvatti (PT-SC), como titulares.

Pelo PMDB, além de Jucá, foram indicados como titulares Paulo Duque (RJ) e Leomar Quintanilha (TO). Serão suplentes Valdir Raupp (RO) e Almeida Lima (SE). No PT, que atua em bloco no Senado junto com PR, PSB, PRB e PC do B, foram indicados como titulares da CPI os senadores João Pedro (PT-AM) e Inácio Arruda (PC do B-CE), além de Ideli. Para a suplência foram indicados os senadores Marcelo Crivella (PRB-RJ) e Delcídio Amaral (PT-MS).

Os outros partidos da base já tinham feito as indicações. O PDT escalou Jéferson Praia (AM) como titular e o PTB escolheu o ex-presidente Fernando Collor (AL) como titular e o vice-líder do governo, Gim Argello (DF) como suplente.

Com as indicações feitas, fica aberta agora a disputa pela presidência da CPI. A maioria dos líderes governistas defende que a base aliada fique com os dois cargos-chave. A oposição, por sua vez, ameaça obstruir votações em plenário se não conseguir indicar o presidente. Seis Medida Provisórias trancam a pauta, sendo que quatro delas perdem a validade na próxima segunda-feira (01/06). Entre elas está a MP que reajustou o salário mínimo e a que deu recursos para o Fundo Soberano.

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